À medida que as colônias e bases se expandiam pelo Sistema Solar, a humanidade fixava seu olhar nas estrelas. Alpha Centauri, um sistema estelar triplo situado a 4,37 anos-luz da Terra, era o foco do Projeto Centauri, uma colaboração global liderada pela Agência Espacial Global (AEG).

A busca por velocidades interplanetárias eficientes levou à revolução na propulsão. A tecnologia de propulsão por vórtex espaço-tempo permitiu que naves, como as da nova classe “Estrela-Alfa V”, explorassem Alpha Centauri em uma fração do tempo. Essa tecnologia inovadora aproveitava dobras no espaço-tempo, permitindo saltos quânticos que diminuíram drasticamente a distância entre os sistemas estelares.

Antes do lançamento das naves tripuladas, sondas de navegação avançadas foram enviadas à frente. Essas sondas exploratórias esquadrinharam os sistemas estelares em busca de planetas habitáveis, recursos e possíveis ameaças, mapeando os vórtices espaço-temporais que serviriam de trampolim para as naves humanas.

As viagens interestelares evoluíram para uma experiência surpreendentemente rápida. A distância entre o Sistema Solar e Alpha Centauri, outrora intransponível, foi reduzida a questão de dias ou meses, dependendo do local de destino e das rotas previamente estabelecidas pelas sondas de navegação.

A descoberta de Proxima b, um exoplaneta na zona habitável de Proxima Centauri, inflamou as expectativas. As naves “Estrela-Alfa V” foram lançadas, tripuladas por gerações de colonos e cientistas que agora podiam vislumbrar a oportunidade de encontrar um mundo irmão da Terra.

A tecnologia de hibernação permitiu que as tripulações dormissem durante a maior parte da viagem, minimizando o desgaste físico e psicológico das longas jornadas. A preservação da cultura e da sociedade a bordo das naves também foi aprimorada, tornando-se um desafio mais gerenciável com o auxílio da realidade virtual e de sistemas de ensino autossuficientes.